terça-feira, 4 de outubro de 2011

Labirinto

lembranças escorriam
pela memoria
enquanto veias pulsavam
era tão forte
que nem eu entendia
parecia um labirinto
de emoções
as vezes fazia curva
na estrada imaginaria que surgia
me perdi de tanto caminhar
mas um fio de um novelo
resolvi comigo levar
amarrei na partida
para saber voltar.

Crua

as mãos que te estendi
eram minhas
mostrei meu coração
lagrimas vc viu cair
conheceu meu sorriso
não tinha ilusionismo

a carne
ainda doía quando te mostrei
o sangue corria fresco
mas você viu
era tudo meu

estava sem proteção
sem casca
você me viu por inteira
viu minha alma
você me viu crua
você me viu nua.